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Junho é mês do Dia Mundial do Meio Ambiente e há 13 anos, a Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic) promove atividades socioambientais durante esse mês para celebrar a data e chamar atenção da importância de preservar os recursos naturais e evidenciar a sustentabilidade. Esse ano, cerca de 1000 pessoas foram sensibilizadas em junho nas três atividades especiais que devido a pandemia de Covid-19 foram virtuais com compartilhamento de dois vídeos educativos e um seminário, que estão disponíveis no canal de Youtube da Cogic. Os vídeos abordam a importância da coleta seletiva e reutilização de vidros, já o seminário destacou desequilíbrios ambientais, epidemias, restauração dos ecossistemas e a agenda ambiental (A3P) pelo Brasil.
O seminário aconteceu em 24 de junho e a escolha do tema ocorreu em virtude do enfrentamento dos efeitos da pandemia de Covid-19. De acordo com pesquisadores, o que estamos vivenciando faz parte de um desequilíbrio ambiental amplo, que está diretamente ligado a aparecimento de diversos vírus. Marcia Chame, pesquisadora da Fiocruz, com vasta experiência na área da ecologia iniciou o evento com uma apresentação sobre “Os Desequilíbrios Ambientais e as Epidemias” que comentou as mudanças causadas no planeta de forma natural, de como ser humano modifica a natureza e seus impactos, além de trazer dados atuais de outros casos de colapso e desequilíbrios ambientais que já ocorrem em todo o mundo e no Brasil. Finalizou comentando que ao continuarmos a negligenciar as medidas de cuidado e preservação do meio ambiente, certamente teremos novas epidemias e pandemias. O período da tarde do seminário foi voltado para a A3P e exemplo de projeto ambiental de sucesso. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Luiz Augusto Vitalli apresentou um resumo das ações da Agenda Ambiental na Administração Pública implementadas nas instituições públicas de alguns estados brasileiros, comentou sobre os prêmios A3P e as instituições vencedoras dos últimos anos que são os maiores incentivos do programa. Para encerrar o dia, o responsável pelo Projeto Pão de Açúcar Verde, o ambientalista Sávio Teixeira, demonstrou resultados significativos no reflorestamento dos morros do Pão de Açúcar e da Urca, com o objetivo de restaurar a Mata Atlântica em 2,5 hectares na face leste do morro Pão de Açúcar, desenvolver a consciência ambiental e a cultura do voluntariado. Desde 2017, a Fiocruz participa de mutirões de plantio na região.
Para assistir ao seminário, clique aqui.
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