A Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), por meio de Departamento de Gestão Ambiental (DGA), é responsável pela destinação de lâmpadas fluorescentes geradas nos Campi Fiocruz do Rio de Janeiro e promove a coleta diretamente nos almoxarifados das unidades, conforme determina a Portaria da Presidência 484/2006. Nos últimos três anos, cerca de 58 mil unidades foram descartadas corretamente.

É essencial informar que os resíduos de lâmpadas fluorescentes representam um perigo à saúde humana e aos ecossistemas. Em caso de quebra, os vapores de mercúrio são liberados e quando inalados podem causar tremor, sonolência e náusea. Já o contato prolongado com a substância, pode causar danos ao cérebro, fígado, pulmões e rins. Para evitar esses efeitos, as lâmpadas fluorescentes pós-uso não podem ser descartadas junto a outros resíduos e precisam ser descontaminadas e recicladas. Aproximadamente 90% dos subprodutos como o mercúrio, o vidro, o alumínio e outros metais, pó de fósforo e componentes eletroeletrônicos ainda têm potencial para serem reaproveitados em outras cadeias produtivas.

Informamos que esse serviço é realizado apenas para materiais institucionais e que não pode ser oferecido para materiais domiciliares dos usuários Fiocruz, pois gera custo para a Fundação. Entretanto, no site da eCycle (https://www.ecycle.com.br/) é possível consultar um ponto de coleta próximo à sua residência deste e de outros resíduos que não são recebidos nos Ecopontos Fiocruz.

Vale destacar que uma alternativa mais sustentável é a substituição por lâmpadas de LED, pois possuem maior durabilidade, baixo consumo de energia e facilidade no descarte final de resíduos, já que são produzidas com materiais atóxicos ao meio ambiente.

Fotos: DGA/ Cogic