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Você já sentiu cheiro de rosas ao passar pela área do bloco 4 do Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde (INCQS), na lateral do prédio da Asfoc ou no Instituto Nacional de Infectologia (INI)? Nesses locais, a árvore Abricó-de-macaco, de nome científico Couroupita guianensis, perfuma e embeleza o ambiente. A espécie é originária da Amazônia, de clima tropical, suporta o sol pleno, o calor e a umidade. É da mesma família da castanheira-do-Pará, da sapucaia, da bola-de-canhão e dos jequitibás.
A árvore cresce de oito a 12 metros de altura, é ornamental e frutífera. O fruto esférico amarronzado parece uma bola de canhão, com polpa gelatinosa azulada com mais de 200 sementes e pode pesar até três quilos, mas não é apreciado por nós humanos por causa do forte odor que o mesmo exala, no entanto, os macacos apreciam. Por isso, o nome popular exótico da espécie.
As flores são muito perfumadas tendo os óleos essenciais extraídos para o uso cosmético. Os lindos cachos de flor brotam dos troncos em tons de branco, rosa e amarelo, podendo durar o ano inteiro, porém aparecem mais no período de setembro a março. As folhas, flores e cascas são muito usadas na medicina popular.
Ao caminhar por onde ela está presente, pare, admire a beleza e tente sentir o aroma de rosas. Cuide e aprecie as belezas do Campus Manguinhos.
Fotos: DGA/Cogic
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