Esse mês iremos ressaltar três espécies vegetais presentes no Campus Manguinhos e de fácil visualização por serem de grande volume. Conheça mais sobre cada uma:
- Monguba (Pachira aquática): Por inúmeras vezes você se deparou com essa árvore de flores diferentes e perfumadas, de aproximadamente 14 metros de altura e facilmente encontrada no Campus Manguinhos. Os frutos são parecidos com o cacau e as sementes podem ser consumidas cruas, cozidas ou torradas, moídas e até trituradas. Possui diversas propriedades terapêuticas e dentre os fatores nutricionais é rica em antioxidantes, proteínas, lipídeos e sais minerais. A Monguba é oriunda da América Central e do Sul, ocorrendo principalmente em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, inclusive, seu nome científico “aquática” provém desse atributo.
- Aroeira (Schinus terebenthifolius): Essa árvore nativa, rústica, de pequeno porte, caule levemente tortuoso, casca grossa, folhas claras e flores pequenas é muito atrativa para a avifauna. Seu fruto esférico, rosa-avermelhado e sabor moderadamente picante e adocicado, é muito popular na França, sendo utilizado na culinária e ornamentação de pratos, com o nome de Pimenta-rosa. Além disso, a aroeira possui inúmeras propriedades medicinais. Devido às características resilientes é indicada para plantio em reflorestamentos e em virtude da frutificação ornamental e porte, é muito utilizada no paisagismo.
- Andiroba (Carapa guianensis): Uma árvore grande, que pode atingir 40 metros de altura, possuindo diversas propriedades medicinais, cosméticas e repelentes e uma madeira nobre, utilizada na fabricação de móveis e na construção naval. Originária da Amazônia, está na lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Essa é a Andiroba, conhecida como a rainha da floresta. Seu nome, proveniente do tupi, significa “gosto amargoso”. Ocorre principalmente em áreas úmidas e floresce uma vez ao ano. Diversas histórias indígenas relatam seu uso e a partir de agora, teremos exemplares dessa importante espécie no Campus Manguinhos.
As árvores podem ser encontradas no bosque na lateral do Centro de Recepção do Museu da Vida.
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