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A obra de reforma da Casa Administrativa, do Instituto Nacional de Infectologia (INI), com cerca de 200m2, foi concluída e entregue aos usuários em janeiro de 2017, que englobou também intervenções em duas subestações (ETG-05 e ETG-26) e a urbanização do entorno, com criação de uma praça e adequação das calçadas dentro dos princípios de acessibilidade universal. Além do ambiente administrativo, a Casa ganhou dois banheiros plenamente acessíveis, copa e depósito de material de limpeza.
No final de 2012, a demanda original do INI era por reforma no telhado da construção. Ao assumir o atendimento, a equipe de projeto, do Departamento de Arquitetura e Engenharia, da Diretoria de Administração do Campus (Dirac), sinalizou comprometimentos estruturais no edifício que demandariam obras mais amplas para o funcionamento com segurança e conforto. Outro ponto avaliado foi o uso excessivo do espaço, com grande quantidade de pequenas salas que comprometiam inclusive a climatização adequada. Como solução, a arquiteta da Dirac, Cristina Oliveira, propôs que o novo projeto adotasse o conceito de open space. “O conceito abrange a ideia de espaço amplo e aberto, com os pontos de eletricidade e dados dispostos de forma a permitir a colocação flexível de divisórias, o que permite inclusive mudanças posteriores de usos, sempre dentro da atividade administrativa”, ressalta Cristina.
Ao longo da elaboração do projeto, concluído no segundo semestre de 2013, outras demandas foram incorporadas, como a necessidade de aumento de carga elétrica, devido à instalação de novos equipamentos. Com isso, houve a necessidade, também, de reformas as subestações que atendem não só ao Hospital Evandro Chagas, mas outros prédios no entorno da Casa Administrativa no campus Manguinhos.
Na busca de uma visão sistêmica e integração dos serviços, as equipes do DAE perceberam a oportunidade de integrar a reforma da casa com as obras de urbanização e acessibilidade que estavam ocorrendo ou eram previstas para o entorno imediato.
Com a conclusão do projeto e integração dos serviços, a licitação foi realizada para execução da obra. Ao iniciar a obra, diversos desafios foram enfrentados como o reforço estrutural da Casa após verificação de comprometimento de todo o madeiramento do telhado com cupins. As paredes externas da casa, com espessura de 40 cm e função estrutural, apresentavam fissuras que praticamente rachavam a casa ao meio. Segundo o engenheiro civil Sinvaldo Amozes, foram feitos e instalados novos pilares periféricos. Ao refazer o telhado, pé-direito da casa aumentou cerca de um metro e meio, permitindo a instalação de um mezanino que funciona como piso técnico, acomodando as máquinas de ar condicionado e o data center da unidade.
Um aspecto delicado da obra foi a reforma das subestações. Na ETG-26 foram trocados os quadros gerais, mas a ETG-05, que fica ao lado da Casa Administrativa e na frente do Hospital, requereu uma intervenção mais ampla, reformando toda a parte de baixa tensão, quadros gerais, instalação de um novo gerador para alimentação emergencial, além de obras civis e estruturais.
Durante o processo de intervenções nas subestações é importante destacar a parceria com o INI, já que houve diversas interrupções de fornecimento de energia. “Os acordos para o planejamento das ações envolveu uma agenda de trabalho meticulosa, com participações de equipes da Dirac aos finais de semana, já que na região há funcionamento de hospital e laboratórios que não podem ser paralisados”, comenta Tereza Pinheiro, arquiteta da Dirac e uma das fiscais da obra. Se por um lado esse cuidado estendeu o prazo de execução inicialmente previsto, por outro, foi indispensável para minimizar os transtornos aos usuários.
A colaboração do Departamento de Manutenção Predial (DMP), da Dirac, foi fundamental ao apoiar o mapeamento e identificação dos circuitos elétricos, que também será essencial na continuidade com os serviços de manutenção.
Devido a todas estas intercorrências, a obra acabou durando quase dois anos, após iniciada, contra os 360 dias previstos originalmente.
Os trabalhos envolveram profissionais das áreas de arquitetura, elétrica, estrutura, hidráulica, esgoto, combate a incêndio, ar condicionado, telecomunicações, desenho industrial e urbanismo.
Ficha técnica:
Área total do pavimento térreo: 195,30 m2
Área do mezanino: 31,20 m2
Área da ETG-26 reformada: 83m2
Área de urbanização: 1100m2
Equipe de projeto:
Coordenação: Cristina Oliveira
Erisvaldo de Lima Juvêncio, Ismael Santiago de Assis, Rodrigo Andrada Nabuco de Araújo, Carlos Thadeu Duarte Santos, Floriano Mil-Homens, Bruno Perazzo Pedroso Barbosa, Soraya Rajs, Fabiano Monteiro Bicalho, Francesca Dalmagro Martinelli e Claudia Cunha.
Equipe de fiscalização e acompanhamento de obra:
Coordenação: Tereza Cristina Salvio Pinheiro, Edson Ferreira Côrtes e Floriano Mil-Homens
Fiscais da obra: Cláudia Fernandes de Souza, Raphael Santos Silva, Rafael Feliciano, Sérgio Pinho, Rogério Ximenes e Leandro Lima, Sinvaldo Amozes e Robespierre Lima.
Fotos do local – antes da reforma
Fotos do local – depois da reforma
Como integrante da equipe de fiscalização agradeço pela oportunidade a mim concedida para fazer parte na deste processo. Durante a fiscalização desta obra aprendi grandes ensinamentos importantes para minha vida profissional. Quero hoje expressar a minha gratidão em ter colegas de trabalhos tão cooperativos que enriqueceram o processo de trabalho. A parceira dos departamentos da DIRAC e do INI foram essenciais para a entrega desta obra.
Esperamos que os usuários fiquem felizes com o novo espaço, pois o espaço físico do trabalho também colabora para melhoria na execução das tarefas.
Caros responsáveis pelo projeto,
por favor, esclareçam-me: Qual o sentido da casa ter dois banheiros adaptados, quando não há acesso adaptado à mesma?
Atenciosamente,
P.S. Por favor, não excluam comentários respeitosos e legítimos como esse da página!